As gigantes como Vale, Petrobras, Itaú, etc, São conhecidas como Blue Chips. Neste grupo, geralmente as empresas possuem forças competitivas claras, market share relevante, e (em teoria) são empresas mais seguras para investir.
Essas empresas são amplamente acompanhadas pelo mercado – e justamente por isso – muitas vezes negociam a valores muito próximos do justo, ou seja, nem muito caras, nem muito baratas. Sendo difícil encontrar barganhas.
O outro grupo de empresas muito menores, são conhecidas como Small Caps, empresas com pequena capitalização de mercado, estas, por sua vez, são muito menos acompanhadas pelo mercado em geral, e não raramente apresentam uma excelente relação entre risco e retorno. Em outras palavras, é mais fácil de identificar pechinchas.
Por trás das histórias de investidores de sucesso, muitas delas começaram justamente investindo em small caps. Investidores que olharam para aquelas empresas que foram “abandonadas” pelo mercado e que apresentavam sólidos fundamentos, e grandes avenidas de crescimento.
Podemos citar dois casos clássicos dessas histórias aqui no Brasil, uma é a WEG, que hoje é uma multinacional e vem crescendo muito. Mas que lá no começo, estreitou na bolsa de valores como uma Small Cap.
Outra história é a da Magazine Luiza, que apesar da grande queda recentemente, foi uma empresa que esteve à beira da falência e deu a volta por cima e se tornou um dos maiores e-commerces nacionais.
Aqueles investidores que conseguiram identificar isso lá atrás se deram muito bem. Mas para alcançar isso, é preciso sair do óbvio, olhar para onde ninguém está olhando.
Analisar as empresas que se tornarão vencedoras exige trabalho e paciência, mas ninguém disse que seria fácil. Mas certamente é um trabalho que vale a pena ser feito.
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