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Energia solar se torna 2ª maior fonte da matriz elétrica brasileira em 2023

A energia solar fotovoltaica alcançou, neste início de janeiro, a segunda posição na matriz elétrica brasileira, representando 11,2%, com 23,9 gigawatts (GW) de potência instalada. A informação é da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A marca já era esperada por especialistas, que projetavam que isso pudesse acontecer antes ainda de 2022 acabar. A fonte solar é a que mais cresce no Brasil e, após ultrapassar a eólica (23,8 GW), está atrás apenas da hídrica (109,7 GW).

Thomas Knoch, CEO da Solar Vale, empresa de Blumenau (SC) e referência na instalação de painéis solares na região Sul, comenta que a procura pela energia limpa tem tido bastante incentivo, o que ajudou com que o mercado se expandisse. “O território brasileiro é privilegiado para a captação de raios solares e o mercado também já consegue oferecer tecnologia da melhor qualidade. Somando-se a isso ainda, há os incentivos dos governos e as facilidades de financiamento de projetos”, explica.

Knoch destaca também as outras vantagens da energia solar, para além do apelo ecológico, como a economia gerada, evidenciada com os constantes aumentos da conta de luz. Só no ano passado, a fonte fotovoltaica cresceu cerca de 60% no Brasil.

Os 23,9 gigawatts alcançados contemplam as usinas de grande porte e os sistemas menores de produção da própria de energia – a geração distribuída. Tais instalações, geralmente colocadas nos telhados de residências, empresas, comércios e em propriedades rurais, equivalem a maior fatia da energia solar do Brasil (16 GW) e puxaram o crescimento expressivo dessa fonte, principalmente no último ano.

“Graças a maior facilidade de acesso, oferta e qualidade das instalações de energia solar, a população começou a aderir a essa fonte, seja em busca de economia, seja por questão de sustentabilidade, ou pelas duas coisas. Isso é muito importante, porque a matriz brasileira precisa se diversificar cada vez mais, para diminuir a dependência das hidrelétricas e de fontes não renováveis, impactando também no bolso do consumidor de forma positiva, comenta Knoch.

Ainda segundo a Absolar, a fonte de energia solar fotovoltaica ajudou a evitar a emissão de 33,3 milhões de toneladas de CO2, para a geração de eletricidade, na última década. Além de atrair R$ 120,8 bilhões em novos investimentos para o Brasil, gerar R$ 38 bilhões em arrecadação e mais de 705 mil empregos.

Fonte: Francieli Correa – TREVO COMUNICAÇÃO


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