O Rio de Janeiro registrou temperaturas máximas de 40,1°C no último Natal, o índice mais elevado desde outubro, conforme previsão do sistema Alerta Rio. O evento climático extremo, que se manterá nos próximos dias com termômetros podendo atingir novamente os 40°C, evidencia potenciais falhas na gestão de riscos e na comunicação de alertas por parte de órgãos públicos, levantando questões sobre a adequação dos protocolos de governança para desastres naturais.
Falha Sistêmica na Gestão de Riscos Climáticos
A persistência de temperaturas extremas e a proximidade com os 40°C em dias subsequentes sinalizam uma fragilidade no sistema de alerta e resposta a eventos climáticos severos. A capacidade de antecipar e comunicar riscos de forma eficaz é crucial para a mitigação de impactos em diversas esferas, desde a saúde pública até a infraestrutura urbana. Falhas nesse processo podem gerar perdas significativas e expor a população a vulnerabilidades evitáveis.
Impacto na Tomada de Decisão e Governança
Para gestores e decisores, a recorrência de eventos climáticos extremos e a aparente deficiência na gestão de alertas representam um fator de risco institucional. A imprevisibilidade e a escala dos impactos de ondas de calor exigem mecanismos de governança robustos, capazes de integrar dados científicos, planejar ações de contingência e garantir a comunicação transparente com a sociedade e com o setor produtivo. A omissão ou ineficiência em prever e comunicar tais eventos pode comprometer a reputação e a capacidade de resposta de entidades públicas e privadas.
A situação ressalta a importância de monitorar a efetividade dos sistemas de alerta e de aprimorar as estratégias de gestão de riscos climáticos, um desafio crescente para a sustentabilidade e a resiliência das cidades e dos negócios.
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