Search

Energia solar ou Mercado Livre de Energia: qual a melhor opção? 

Entre as fontes de energia que mais cresceram nos últimos anos, a fotovoltaica se consolidou como uma opção vantajosa para escapar das altas na conta de luz. Indústrias, comércios e residências passaram a investir massivamente nessa tecnologia, seja com instalações próprias ou geração distribuída, tornando mais comum a visualização de painéis solares espalhados por telhados e solos. Agora, com a abertura do Mercado Livre de Energia para mais clientes do grupo A (pequenas e médias empresas, com gasto médio de R$ 10 mil com energia), uma nova possibilidade se abre para quem quer aderir à solar.

Para Thomas Knoch, CEO do Grupo Solar Vale – composto por cinco empresas do setor de energia que atua desde o projeto e instalação de usinas solares à consultoria para migração para o Mercado Livre de Energia -, quem ganha é o consumidor, que poderá analisar melhor o que é mais vantajoso para ele.

“Registramos uma redução expressiva de quase 50% nos custos dos equipamentos para geração de energia solar em meados de 2023 na comparação com janeiro do mesmo ano, o que tornou a energia solar uma opção ainda mais acessível. Dessa forma, a escolha entre instalar um sistema fotovoltaico ou migrar para o Mercado Livre de Energia depende do momento do consumidor. Para os que buscam uma abordagem de longo prazo, a instalação de uma usina própria é a opção mais vantajosa, eliminando completamente o consumo de energia e custos futuros. Já para aqueles que adiam o investimento, a migração oferece economia imediata – menor – mas sem necessidade de investimento inicial. E, posteriormente, podem considerar a energia solar quando for mais oportuno”, explica Knoch.

No Ambiente de Contratação Livre (ACL), é possível negociar preço, produto e condições de pagamento. Até o ano passado, somente empresas com demanda a partir de 500 quilowatts podiam participar do Mercado Livre de Energia. Quem estava abaixo disso era obrigado a comprar com a concessionária local, através do Ambiente de Contratação Regulado (ACR).

“A partir de 1º de janeiro, padarias e supermercados, por exemplo, passaram a ter liberdade para escolher de quem vão comprar a sua energia, desprendendo-se do mercado cativo. Basta estar conectado à alta tensão, ou seja, empresas que tem a sua subestação ou transformador próprio”, comenta Knoch.

Até o final de 2023 cerca de 37 mil consumidores já pertenciam ao Mercado Livre de Energia, que existe desde 1996. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), estima que mais de 70 mil unidades consumidoras poderão migrar inicialmente para a modalidade com a ampliação do acesso para todos os consumidores do grupo A, das mais de 160 mil que estão aptas.

Segundo a CCEE, existem 200 mil unidades consumidoras de alta tensão, mas dessas nem todas poderão investir de imediato na migração ou já recorreram a outras alternativas, como a instalação de sistemas solares.

Fonte: Francieli Correa – TREVO COMUNICAÇÃO

Esses posts também podem te interessar:

Confira também o EmpreendaSC Talk:

Relacionado

História de sucesso de Dilsinho Pinheiro

Do picolé ao império: como Dilsinho Pinheiro se tornou referência em vendas

Destaques
SCI Sistemas Contábeis e inovação

A Jornada de Elinton Marçal: Como a SCI Revolucionou o Setor Contábil com Tecnologia

Destaques
Empreender com propósito

Empreender com Propósito: A História Inspiradora da Grapefive Nutrition

Destaques
Amazon reduz contratações com inteligência artificial

Amazon reduz contratações com avanço da inteligência artificial

Notícias
SC Day em Tóquio

Santa Catarina busca investidores no Japão com SC Day em Tóquio

Notícias