Prática impulsionada pela pandemia e a consolidação do trabalho remoto, o BYOD (Bring Your Own Device, ou “traga seu próprio aparelho”, em inglês) tem se tornado um desafio na segurança da informação das empresas. Como os colaboradores passam a utilizar seus dispositivos tecnológicos, como smartphones, tablets e computadores, para acessar sistemas e arquivos corporativos, tanto em casa quanto na empresa, a atenção às boas práticas de cibersegurança se faz fundamental.
Sandro Zendron, CEO da Microservice, empresa de tecnologia que fornece soluções para cibersegurança corporativa, diz que a adoção da iniciativa traz alguns benefícios para a empresa. “Os principais são a eficiência e economia para a empresa. Pesquisas apontam que profissionais consideram mais produtivo utilizar o mesmo dispositivo para tarefas pessoais e profissionais.”, diz o executivo.
Por outro lado, é preciso reforçar as medidas de segurança da informação das organizações para evitar ataques de cibercriminosos. Isso porque o acesso a diferentes redes, como as públicas nos espaços de coworking ou as domésticas, pode se tornar um facilitador da entrada de hackers.
“As pessoas trazem seus computadores para a empresa nos dias de trabalho presencial e acabam usando os dispositivos pessoais quando estão em casa ou em um coworking, por exemplo, nos dias de home office. Essa atividade engloba o acesso a diversos dados e informações sigilosas da empresa, o que impõe alguns riscos de vulnerabilidade a ataques de hackers e usuários mal-intencionados que desejam prejudicar os negócios de uma corporação”, explica Sandro.
Hackers podem vir a ter acesso à rede corporativa por meio de um notebook conectado à VPN (Virtual Private Network, ou Rede Privada Virtual). O cibercriminoso pode, ainda, realizar ataques para coletar senhas e outros dados importantes de outros dispositivos conectados à rede. Para evitar esse tipo de situação, Sandro indica algumas ações para levar em conta para proteger a corporação.
“Em primeiro lugar, é importante elaborar políticas de acesso aos softwares remotos da empresa, adquirir licenças de antivírus para instalar nos dispositivos móveis dos colaboradores e direcionar a área de TI para gerenciar os dispositivos”, diz o executivo da Microservice.
Além disso, é importante educar os colaboradores. Um relatório da IBM sobre segurança cibernética mostrou que 95% das violações de segurança das empresas são causadas principalmente por erro humano. “Uma boa política de segurança cibernética só será eficaz quando for cumprida por todos os membros da organização. Assim, é importante conscientizar constantemente os colaboradores para que cumpram certas obrigações a fim de prevenir o vazamento de dados. Senhas fortes são imprescindíveis e também devem ser orientadas a deslogar do sistema sempre que finalizarem o expediente”, diz Sandro.
Para garantir o armazenamento de dados em um ambiente BYOD, os serviços de cloud se tornam grandes aliados. Eles facilitam o acesso e compartilhamento de informações e dão mais segurança para as empresas, uma vez que o armazenamento possui autenticação, controle de acesso, criptografia e backup automático.
“Por mais que a prática seja benéfica, o BYOD expõe dados a novos riscos e exige maior atenção com relação à segurança da informação. É importante contar com parceiros confiáveis que ofereçam a proteção necessária para que os colaboradores possam trabalhar de qualquer lugar e não comprometam a segurança dos dados da empresa.” conclui Zendron.
Sobre a Microservice
Com três décadas de atuação, mais de 950 clientes e presença em todo o país, a Microservice é uma empresa de tecnologia que oferece serviços e soluções para segurança da informação, backup em nuvem, além de soluções Microsoft. Tem sede em Blumenau (SC) e conta com uma equipe de especialistas que analisam e propõem as melhores tecnologias para otimizar o modelo de negócio de cada cliente.
Mais informações em www.microserviceit.com.br
Fonte: Bruna Carolina de Souza – TREVO COMUNICAÇÃO