Como a resistência ao modelo 100% presencial afeta empresas e trabalhadores na era do trabalho híbrido.
Desde o início da pandemia de Covid-19, o mercado de trabalho passou por mudanças profundas. A adoção do trabalho híbrido e remoto tornou-se uma realidade, trazendo desafios e oportunidades tanto para trabalhadores quanto para empresas. Entretanto, algumas organizações que insistem no modelo 100% presencial enfrentam sérias dificuldades para reter talentos.
De acordo com o relatório State of Hybrid Work, 27% dos profissionais nos Estados Unidos estão buscando novas oportunidades devido à insatisfação com o retorno ao presencial. Essa questão se torna ainda mais relevante à medida que 50% dos trabalhadores acreditam que a presença física é exigida apenas para justificar o uso dos escritórios.
A insatisfação com o trabalho presencial
O retorno forçado ao trabalho presencial tem gerado resistência. Muitas empresas precisam refletir se essa exigência realmente contribui para a produtividade. Para Carolina Valle Schrubbe, fundadora da QUARE, de Blumenau, a solução pode estar na oferta de benefícios que valorizem os colaboradores, como aumento salarial, condições de trabalho adequadas e oportunidades de crescimento.
- Por que o modelo híbrido é tão popular?
Segundo o relatório, trabalhadores híbridos gastam menos e têm mais flexibilidade, o que se traduz em maior satisfação.
Cultura empresarial e mudanças nas expectativas
Os trabalhadores buscam mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Isso reflete uma mudança na percepção de produtividade: 62% dos gerentes acreditam que equipes híbridas ou remotas são mais eficientes. Além disso, 22% dos trabalhadores estão estabelecendo limites claros, como evitar responder mensagens fora do horário de trabalho.
Carolina reforça que as empresas precisam adotar abordagens estratégicas, pois a flexibilidade deixou de ser um diferencial e tornou-se uma necessidade para atrair e reter talentos.
- Foco em produtividade ou presença física?
Para muitas empresas, a produtividade supera a importância da presença no escritório.
Custos do trabalho presencial versus remoto
Outro fator que influencia as escolhas dos trabalhadores é o custo financeiro do trabalho presencial. De acordo com o relatório, o gasto diário no escritório subiu 20%, enquanto o home office custa menos da metade. Isso leva muitos profissionais a buscar aumentos salariais ou abrir mão de parte da remuneração em troca de flexibilidade.
Além disso, o turnover é um problema caro para as empresas. Recrutar e treinar novos funcionários exige tempo e recursos, comprometendo a produtividade no curto prazo.
O futuro do trabalho e a necessidade de flexibilidade
Com avanços tecnológicos e mudanças culturais, modelos flexíveis tornaram-se indispensáveis. Como Carolina explica, a flexibilidade aumenta a satisfação, retenção e produtividade dos colaboradores.
Para as empresas que desejam prosperar, adaptar-se às demandas dos profissionais é essencial. Afinal, ter uma equipe engajada e produtiva, independentemente do local, é mais vantajoso do que insistir na presença física.
- Conclusão: o que o futuro reserva?
Organizações que priorizam a retenção de talentos no trabalho híbrido estarão mais preparadas para os desafios da nova era corporativa.
Agora, ser feliz trabalhando deixou de ser um privilégio e tornou-se o segredo para o sucesso profissional e empresarial. Adaptar-se às novas demandas do mercado não é apenas uma questão de sobrevivência, mas de construção de um futuro mais produtivo e sustentável para todos.
Fonte: https://www.noticenter.com.br/n.php?ID=39060&T=empresas-que-insistem-no-100-presencial-enfrentam-desafios-para-reter-talentos
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